Lady Gaga lançou no dia 11 de novembro, o tão aguardado álbum “ARTPOP”, que tem a difícil missão de suceder os outros grandes lançamentos da cantora. O disco dividiu a opinião da crítica especializada.

O site "Exclaim", disse que talvez, de maneira compreensível, Lady Gaga tem tido trabalho para fazer música que se enquadre à dimensão de sua persona e embora ARTPOP seja mais sobre a performance de Gaga do que nunca, desta vez, ela finalmente liga sua personalidade grandiosa à composição dinâmica e  à produção que ela merece. ARTPOP é definido como tensão e alívio, mas de forma imprevisível. Os poucos pontos fracos provêm de uma falta de edição. Ainda assim, é um álbum dinâmico e memorável que apesar de falhar em mostrar a garota atrás do véu, revela uma performer que finalmente parece ter investido melhor tanto em sua arte quanto em sua imagem.
O site "The Atlantic", afirmou que apesar de ser uma temporada de lançamentos de grandes super estrelas do pop, ninguém faz um pop maior do que Lady Gaga. Esse é um dos motivos pelos quais vale a pena prestar atenção nela, ela vai além das barreiras. Em "ARTPOP", vemos Gaga retornando para os sons que a fizeram famosa, acabando com suas pretensões de curar o mundo e fazendo algumas piadas com ela mesma. As faixas são uniformemente grudentas, a produção faz as músicas soarem enormes.  As batidas foram feitas para serem bem loucas, Gaga e seus produtores deram várias camadas para as músicas. O mais surpreendente no álbum, talvez sejam as letras obcecadas por sexo. As letras de "ARTPOP" são todas sobre luxo: saídas de apenas uma noite, striptease, e sonhos sexuais.  Por conta do lançamento de "ARTPOP", a mídia criou uma grande rivalidade entre Katy Perry e Lady Gaga, mas ouvir "ARTPOP" faz essa rivalidade parecer boba e pouco importante. "PRISM" da Perry mostra uma superestrela decidindo baixar o tom da sua personalidade e oferecendo sons modernos que possam alcançar a maior audiência possível. Em "ARTPOP", vemos Gaga pegando mais pesado, mais alto e mais engraçada, mais extrema, esperando vender milhões. Enquanto "PRISM" poderia ter sido feito por qualquer um, "ARTPOP" é, inconfundivelmente, uma criação da Gaga.
A revista "Slant Magazine" também se manifestou sobre o CD, dando nota 70 da 100. Segundo a publicação, o que torna ‘ARTPOP’ impossível de se descartar é que quando Gaga retoma aos sons e estruturas pop mais convencionais, os resultados são muitas vezes sublimes e surpreendentemente reveladores.  No final, porém, o álbum é mais nu nos momentos pop de artpop, que fazem do álbum na maior parte redentor.
O site britânico "Standard" classificou o CD com 4 de 5 estrelas. Para eles este emocionante bungee jump musical é o verdadeiro som de 2013. ARTPOP é tão irritante, frustrante e contraditório como sua autora, mas também é tão brilhante, provocativo e tão emocionante como ela pode ser. ARTPOP é um bungee jump musical emocionante. Construído em torno de barulhos de teclados tonitruantes, percussão eletro e batidas fortes.
O britânico "Female First", publicou uma review classificando-o de 4.5 estrelas de 5. De acordo com o site, a música eletrônica vai e volta com o tempo, e dessa vez ela acertou em cheio com o que ela estava tentando alcançar. O álbum é uma obra de arte. Ele decorre em uma ordem perfeita, como se fosse a trilha sonora de um musical com apenas alguns "buracos" que Gaga consegue tapar e esconder sem muito esforço. Um grande competidor para o álbum de 2013.
O site "Entertainment Weekly" publicou um review dando nota 75 ao álbum, o site afirmou que Lady Gaga atinge notas familiares e agradáveis em seu mais novo trabalho. A ironia de seu último álbum é que, enquanto Gaga muda de forma mais rápido do que nunca, sua música não evoluiu muito. Com suas imagens gótica-Hollywood e batidas vibrantes, a maioria das músicas se encaixaria bem no The Fame ou no Born This Way.  Familiaridade, no entanto, não é algo necessariamente ruim. Como sempre, Gaga é uma mágica nos fortes versos melódicos, como o longo gancho de "Gypsy". Ela é uma inteligente comediante que é, deliciosamente, capaz de usar a si mesma nas piadas.. Como pop, ele é bem executado, uma divertida viagem pelos truques da Gaga. Mas como arte, ele não é o suficiente quando se trata de causar uma boa impressão.
O famoso site 'NY Daily News' deu 3 estrelas de um total de 5 para o álbum. No texto, o NY disse que Gaga adiciona toques de R&B, hip hop e soul para suas imparáveis batidas dançantes. “ARTPOP” explode com som e ação. É um álbum próximo de uma balada contínua, com batidas que pesam, sintetizadores empreendedores e vocais que queimam como uma tocha. Obviamente, Lady Gaga nunca foi de fazer coisas pequenas, ou óbvias. Mas seu terceiro e mais novo CD passa longe até mesmo do gosto anterior da estrela por afirmação exagerada. Muitas das músicas encontram nossa heroína ou admitindo seu vício por atenção, ou insultando o público com sua fascinação paralela. Para “ARTPOP”, Gaga ampliou as rotas. É o som mais mutável de sua carreira, oferecendo mais batidas destrutivas e inovadoras, além de incursões frescas dentro do R&B, hip hop e até soul.
O site britânico "The Independent" deu nota 60 e três estrelas, eles se mostraram bastante decepcionados com o novo álbum de Lady Gaga: É difícil não se sentir desapontado com ARTPOP. Nenhuma outra pop star entende e aplica tão bem a teoria pós-moderna do Espetáculo como a Gaga, mas no coração de seu espetáculo, a música tem uma relação pobre considerando o design e a fabricação de indignação. Esse é o aspecto mais interessante em ARTPOP, os momentos extra-musicais. A faixa-título contém a verdadeira mensagem de ARTPOP. "Minha ARTPOP pode significar qualquer coisa" ela canta - sendo que isso também pode não significar absolutamente nada.
A MTV americana também fez sua review do álbum "ARTPOP". Para eles Lady Gaga é o oposto de uma típica estrela pop. Enquanto a maioria procura extrair a devoção enlouquecida de seus fãs, as criações pop barrocas de Gaga são feitas para provocar. Ou você a ama, ou você acha que ela é louca.
O site britânico "Telegraph" deu nota 80 pra o disco, eles disseram que Lady Gaga não trouxe nada de novo em seu novo álbum, mas com seu brincalhão ego do tamanho do planeta, Gaga grita para o resto do Sistema Solar. Musicalmente, tem muita coisa acontecendo, ela não faz nada extremamente original com eles, mas ela se diverte. Mas, talvez, toda essa superficialidade seja parte do que faz o álbum tão bom para dançar.
A Billboard publicou uma review de todas as faixas de 'ARTPOP'. A crítica foi positiva e deu nota 84 de 100 para o novo álbum. A revista diz que enquanto a maioria dos artistas mainstream se importam profundamente com os detalhes de suas músicas e com a forma que elas são apresentadas ao mundo, Lady Gaga é a artista que mais trabalha pesado na música pop porque ela garante que cada centímetro de seu trabalho seja inovador e envolvente, mas Gaga sempre exigiu mais e então ela encontrou o sucesso, ela conquistou coisas que nenhuma outra artista pop chegou perto.
"ARTPOP" segue naturalmente por esta ambição de longo alcance e parece repensar o "álbum pop" como uma entidade. Não é surpreendente que "ARTPOP" será embalado com um aplicativo interativo que combina música, arte, moda e tecnologia em conjunto, uma vez que é precisamente o que "ARTPOP", o álbum tenta atualizar, Gaga está trazendo bugigangas mais culturais do que nunca, e quer sintetizá-los em uma alucinante declaração de 15 músicas. Quando Gaga equilibra esses projetos com uma composição dinâmica os resultados são muitas vezes eufóricos. “ARTPOP” é uma experiência longa e diferente de tudo que um fã de pop vai ouvir este ano e mesmo os mais fracos momentos de "ARTPOP" são cuidadosamente construídos. Coerentemente canalizando R&B, techno, disco e rock como um artista pop ao discutir sexo, drogas, luxúria, Deus, fama e criatividade, Gaga ofereceu aos fãs o álbum mais musicalmente e liricamente diverso até hoje. "ARTPOP" é imperfeito, mas assim é o seu criador. É um álbum complexo, que deve ser aplaudido.
A "Rolling Stone" na sua review para o álbum deu 3 estrelas de 5 e o descreveu como algo bizarro e sexual. Ao longo da review, o site comenta sobre as canções presentes no álbum e as colaborações de Lady Gaga. Eles destacam que "DOPE" é uma balada bombástica sobre as pistas escorregadias dos romances e drogas e afirmam que "GYPSY" é um hino Eighties-style.

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Alguém se manifestou!

  1. Carlos says:

    Orgulho desse cd perfeito...........

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